segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de março de 2008
MUDANÇA DE MENTALIDADE...PRECISA-SE
Estamos quase a entrar no mês de Abril e as saudades dos dias passados no campo com os companheiros das lides venatórias, começam a apertar.
Sonha-se com a nova época, que ainda vem longe, mas que se imagina, e se pretende fértil. Enquanto no calendário, vão caindo as páginas, vão-se vendo uns DVD’s sobre grandes caçadas Espanholas, e vai-se sonhando que para o próximo ano venatório, também assim será.
Mas infelizmente, há uma pequena diferença entre a mentalidade Portuguesa e a mentalidade Espanhola. É que nós somos os reis da teoria e usámo-la como combustível para alimentar o sonho, mas nada fazemos para enfrentar a realidade nem tentamos alterar essa mesma realidade, de modo a aproximá-la o mais possível do respectivo sonho.
Ninguém assume, que, pela caça em Portugal, pouco ou nada se faz para inverter uma tendência que, se encaminha no sentido directo do deserto cinegético (em algumas regiões), ou no sentido da capoeira (noutras regiões). Os caçadores Portugueses pouco ou nada fazem, pensando que fazem muito, por pagarem as suas quotas à Zona de Caça, à qual estão associados. O Governo faz ainda menos, massacrando e penalizando as mesmas, com taxas e imposições algo abusivas, como é o caso dos seguros obrigatórios das largadas e montarias, que as Zonas de Caça são obrigadas a possuir, aquando da realização das mesmas, sendo que os caçadores participantes e os próprios cães, já têm cada um o seu seguro obrigatório, para não falar da “aberrante” Lei 5/2006 de 23 de Fevereiro que cria mais um seguro (para estarmos bem “assegurados”) “conforme artigo 77º”, obriga os caçadores a submeterem-se a um curso de formação de “manuseio de armas???”, enquanto isenta os políticos e magistrados (onde está a igualdade?), e nos obriga a adquirir um “cofre” em casa para as armas e um cadeado na própria arma.
Toda a actividade cinegética, juntamente com as obrigações legais dos caçadores (licenças, uso e porte de arma, seguros, cartas de caçador, exames, etc), é uma importantíssima fonte geradora de receita, que entra nos cofres do Estado, sendo por isso, injusto que o Governo não invista, nem subsidie esta mesma actividade, limitando-se a legislar de forma a que os caçadores a subsidiem e ao mesmo tempo, colaborem na manutenção e preservação da floresta. Estes por sua vez, o que fazem, é pagarem o que têm a pagar e nada mais. Sentem-se com a consciência limpa, por darem a sua participação monetária.
Este modo de pensamento, não está certo de modo algum. Enquanto os caçadores Portugueses assim pensarem, estão a contribuir para o fim da caça em Portugal, porque o dinheiro, só por si, não produz espécies cinegéticas. O dinheiro é sim, uma parte importante mas intrínseca, nas necessidades básicas daquilo que se pretende e entende como ordenamento cinegético. O dinheiro compra, mas não organiza, nem tem sabedoria e muito menos tem pensamento. Para haver condições, mais do que a parte financeira é necessário, organização, cooperação, colaboração e muita vontade.
Se os caçadores Portugueses, além de pagarem, colaborarem e se interessarem em melhorar a sua Zona de Caça, assumindo-a como sendo uma coisa sua, então, não restarão dúvidas que ultrapassaremos os Espanhóis e que o sonho se tornará realidade.
Enquanto isso não acontecer, podem ir-se enganando em algumas Zonas de Caça, pagando nelas, num só dia, uma pequena fortuna, trazendo para casa metade do “galinheiro” que lá foi colocado (nesse dia) de manhã, contribuindo para enriquecer ainda mais aqueles que tendo um verdadeiro deserto cinegético de espécies autóctones, passam a vida a vender gato por lebre.
Ninguém tenha dúvida que em Portugal, quem quiser abater espécies cinegéticas 100% selvagens, terá que ser em Zonas de Caça credíveis.
É urgente que cada caçador faça uma reflexão, arregace as mãos, e colabore com trabalho ou invista na sua Zona de Caça, porque só assim, se conseguirá preservar um bem que se pretende cada vez melhor. Até porque o regime livre acabou!
Por nós, tentaremos lutar contra todos os factores prejudiciais ao bom desenvolvimento e melhoramento das nossas Zonas de Caça e conseguir minimamente encontrar, a proporcionalidade entre o capital de trabalho efectuado e a qualidade que se pretende oferecer.
Àqueles que pensarem como nós e acreditarem no nosso projecto, prometemos trabalho, dedicação e respeito por todas as partes envolvidas.
Manuel António
Sonha-se com a nova época, que ainda vem longe, mas que se imagina, e se pretende fértil. Enquanto no calendário, vão caindo as páginas, vão-se vendo uns DVD’s sobre grandes caçadas Espanholas, e vai-se sonhando que para o próximo ano venatório, também assim será.
Mas infelizmente, há uma pequena diferença entre a mentalidade Portuguesa e a mentalidade Espanhola. É que nós somos os reis da teoria e usámo-la como combustível para alimentar o sonho, mas nada fazemos para enfrentar a realidade nem tentamos alterar essa mesma realidade, de modo a aproximá-la o mais possível do respectivo sonho.
Ninguém assume, que, pela caça em Portugal, pouco ou nada se faz para inverter uma tendência que, se encaminha no sentido directo do deserto cinegético (em algumas regiões), ou no sentido da capoeira (noutras regiões). Os caçadores Portugueses pouco ou nada fazem, pensando que fazem muito, por pagarem as suas quotas à Zona de Caça, à qual estão associados. O Governo faz ainda menos, massacrando e penalizando as mesmas, com taxas e imposições algo abusivas, como é o caso dos seguros obrigatórios das largadas e montarias, que as Zonas de Caça são obrigadas a possuir, aquando da realização das mesmas, sendo que os caçadores participantes e os próprios cães, já têm cada um o seu seguro obrigatório, para não falar da “aberrante” Lei 5/2006 de 23 de Fevereiro que cria mais um seguro (para estarmos bem “assegurados”) “conforme artigo 77º”, obriga os caçadores a submeterem-se a um curso de formação de “manuseio de armas???”, enquanto isenta os políticos e magistrados (onde está a igualdade?), e nos obriga a adquirir um “cofre” em casa para as armas e um cadeado na própria arma.
Toda a actividade cinegética, juntamente com as obrigações legais dos caçadores (licenças, uso e porte de arma, seguros, cartas de caçador, exames, etc), é uma importantíssima fonte geradora de receita, que entra nos cofres do Estado, sendo por isso, injusto que o Governo não invista, nem subsidie esta mesma actividade, limitando-se a legislar de forma a que os caçadores a subsidiem e ao mesmo tempo, colaborem na manutenção e preservação da floresta. Estes por sua vez, o que fazem, é pagarem o que têm a pagar e nada mais. Sentem-se com a consciência limpa, por darem a sua participação monetária.
Este modo de pensamento, não está certo de modo algum. Enquanto os caçadores Portugueses assim pensarem, estão a contribuir para o fim da caça em Portugal, porque o dinheiro, só por si, não produz espécies cinegéticas. O dinheiro é sim, uma parte importante mas intrínseca, nas necessidades básicas daquilo que se pretende e entende como ordenamento cinegético. O dinheiro compra, mas não organiza, nem tem sabedoria e muito menos tem pensamento. Para haver condições, mais do que a parte financeira é necessário, organização, cooperação, colaboração e muita vontade.
Se os caçadores Portugueses, além de pagarem, colaborarem e se interessarem em melhorar a sua Zona de Caça, assumindo-a como sendo uma coisa sua, então, não restarão dúvidas que ultrapassaremos os Espanhóis e que o sonho se tornará realidade.
Enquanto isso não acontecer, podem ir-se enganando em algumas Zonas de Caça, pagando nelas, num só dia, uma pequena fortuna, trazendo para casa metade do “galinheiro” que lá foi colocado (nesse dia) de manhã, contribuindo para enriquecer ainda mais aqueles que tendo um verdadeiro deserto cinegético de espécies autóctones, passam a vida a vender gato por lebre.
Ninguém tenha dúvida que em Portugal, quem quiser abater espécies cinegéticas 100% selvagens, terá que ser em Zonas de Caça credíveis.
É urgente que cada caçador faça uma reflexão, arregace as mãos, e colabore com trabalho ou invista na sua Zona de Caça, porque só assim, se conseguirá preservar um bem que se pretende cada vez melhor. Até porque o regime livre acabou!
Por nós, tentaremos lutar contra todos os factores prejudiciais ao bom desenvolvimento e melhoramento das nossas Zonas de Caça e conseguir minimamente encontrar, a proporcionalidade entre o capital de trabalho efectuado e a qualidade que se pretende oferecer.
Àqueles que pensarem como nós e acreditarem no nosso projecto, prometemos trabalho, dedicação e respeito por todas as partes envolvidas.
Manuel António
sábado, 15 de março de 2008
TERMINARAM AS MONTARIAS...CHEGARAM AS ESPERAS
Temos assistido nos últimos anos a uma grande expansão do javali e veado em quase todo o Território Nacional.
Uma série de factores têm contribuído para que estas espécies sejam cada vez mais abundantes (apesar da pressão cinegética a que têm estado submetidas), nomeadamente a do abandono dos campos e dos cultivos tradicionais e ao desaparecimento dos seus predadores naturais, como o lobo. Por outro lado, a expansão do javali tem contribuído para a diminuição do coelho e perdiz, por ser ele um dos seus principais predadores. Na realidade de ano para ano, o javali coloniza novas zonas, proporcionando inúmeras jornadas de caça, tendo-se convertido no objectivo prioritário de muitos caçadores portugueses, que abdicaram de certa forma da caça menor, em prol dele.
Esperas, batidas e montarias acontecem quase um pouco por toda a nossa geografia, tendo como anfitrião o javali, temido pela sua bravura e perigosidade quando ferido ou acossado. Contudo, não basta ir para o campo, cercar determinada área de matagal e introduzir os cães, para os abater. Por detrás de uma montaria, há todo um trabalho de preparação do terreno, que se inicia muitos dias e até meses antes. Pelo menos, assim tem acontecido nas minhas organizações. As manchas são estudadas previamente, e preparadas, investindo nelas determinado capital.
Tenho consciência de que não somos os melhores, nem tão pouco pioneiros de alguma coisa, mas tudo fazemos para não sermos os piores. Se pelo menos conseguirmos isso, teremos vontade e estímulo para irmos melhorando gradualmente, sem pensar em resultados, porque em montarias e esperas, estes são muito imprevisíveis, mas em qualquer caso, é obrigatório ficar-se com a consciência tranquila de que tudo o que se fez, foi bem feito e que efectuado de outra forma, seria errado.
Uma coisa é certa! Neste momento, o javali (pelo menos na nossa região) tem uma população bastante numerosa, sendo considerado abundante, logo, prejudicial á agricultura e á criação das espécies de caça menor, além de provocarem pagamentos indesejados de indemnizações aos proprietários por parte das Associações que têm a obrigação de os manter controlados.
É nessa lógica que são necessárias as esperas e montarias, e não, como alguns julgam, para fazer carne e dinheiro. Acredito, que nalgumas Associações isso aconteça (mais pelo dinheiro), mas aqueles (e já são bastantes), que preenchem as suas agendas com montarias durante todo o calendário venatório, á procura dos troféus das suas vidas, já começam a saber fazer a distinção.
Após finalizar o mês de Fevereiro e com o encerramento das montarias, iniciam-se as esperas, que só o serão se forem efectuadas com o espírito selectivo, e em locais onde realmente haja animais.
Como todos sabemos, este “ungulado” é um animal que “migra” em função da alimentação. Ou seja, durante todo o ano, há necessidade de lhes proporcionar alimento, nos locais das esperas, para que eles se “querenciem, e não tenham que emigrar. Quem não investir neste método, que não é barato, não terá javalis nos cevadouros. Infelizmente, ainda existem “mentalidades” que em vez de alimentar os animais, prefere usar uma mentalidade “criminosa” de colocar no terreno, dejectos industriais pesados e poluidores do Ambiente, como os óleos e combustíveis, para atraírem os javalis que aí se deslocam para eliminarem os parasitas externos. É um método barato e criminoso, no entanto, existe muita gente, que não olha a meios para atingir os fins.
Quero com isto alertar “quem de direito”, que não é só nas montarias que se procura “colher sem semear”, também nas esperas fazem o mesmo, com a agravante de obrigarem a natureza a pagar uma factura muito elevada, para poderem encher os bolsos, com a troca do milho e trigo por óleo queimado.
Saudações cinegéticas!
Manuel António
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
SENSAÇÕES FORTES
SENSAÇÕES FORTES
Vai-se embora o mês de Fevereiro e leva com ele, as montarias. Uns terão boas recordações, outros, nem por isso.
Este método de caça, consta nos calendários venatórios das Zonas de Caça, e tornou-se "moda". Infelizmente, mesmo aquelas que têm um número muito reduzido deste "ungulado" (javali), que é o principal protagonista das montarias, também as incluem no seu calendário, prejudicando o "ingénuo" Monteiro que acreditou na dignidade dos Organizadores. Mas isso é outra história, que fica por contar e que um dia destes, analisaremos.
Agora! É tempos das "ESPERAS"!
Esta modalidade, também consta nos P.A.E.’s e nos calendários venatórios e têm a pretensão de oferecer aos apaixonados deste método de caça, vibrantes sensações e lances inesquecíveis que perdorarão na memória. Esta modalidade cinegética, como qualquer outra, não é para todos. Cada caçador tem uma modalidade favorita dentro do hemisfério venatório, sendo poucos, aqueles, que gostam de todas de igual modo.
As "esperas", e sem querer ferir susceptilidades, são para "homens de barba rija". Estas, proporcionam aos caçadores a oportunidade de se sentirem realmente sozinhos, de dscobrirem muitos sons e movimentos que nascem quando "morre o dia", e permitem fazer uma análise das nossas reações perante a incerteza, bem como interpretar os acontecimentos ocultos da escuridão. Proporciona-nos ainda o privilégio de nos distanciarmos por algumas horas de um progresso apenas assinalado no céu pelas luzes dos aviões. Tudo tão perto e tão longe, simultâneamente, tão confuso, tão propício para nos medirmos a uma curtíssima distância com um animal verdadeiramente selvagem, que nos torna tão pequenos, perante tanto mistério e grandeza.
É muito difícil, senão impossível, transmitir a sensação de cada "espera" a outra pessoa que nunca tenha realizado alguma. Estas sensações não se conseguem traduzir em palavras, sentindo até alguma frustação por não as conseguirmos partilhar. Não há nesta modalidade o meio termo, ou se amam, ou se odeiam.
O Caçador de "esperas" colocado no seu posto, sente outro mundo, não possível a todos. Ali, o céu é diferente. É muito mais profundo, contém muito mais estrelas (muito mais brilhantes), nas quais, se "desprende" uma de vez em quando, e "risca" o astro, no seu trajecto, que fica marcado pelo espectro do seu rasto.
...de repente, o ritmo cardíaco dispara com o estilhaçar de um pau. Aguarda-se alguns minutos, e da penumbra do emaranhado das estevas, surge imponente o "rei da mata". O bater da nossa máquina parece descordenar-se "chegando a agulha ao vermelho", sustem-se a respiração, levanta-se tremulamente a arma, tenta-se meter bem a cara, e...
Quero aqui salientar, que este tipo de caça não é como muitos julgam, uma caça assasina e bárbara. É sim, no regime ordenado, uma caça selectiva.
É na "esperas" que vão aparecendo os velhos navalheiros que sobreviveram ao longo de muitos anos a montarias e todos os métodos possíveis de caça (legais e ilegais). Geralmente, nas "esperas" abatem-se machos adultos, sendo éticamente incorrecto, abater fêmeas com listados ou juvenis. No caso de entradas com vários elementos, atira-se sempre ao mais volumoso (desde que não hajam "criancinhas"), sendo este normalmente o portador do troféu. Mas o objectivo é mesmo o solitário, tendo aqui, nós a certeza de que é um macho "dos tais".
No entanto, não se pense que em cada "espera", entra porco. Por vezes passa-se uma lua só a ouvir os sons da noite e a ver o brilho das estrelas.
Este método de caça, existe também, porque sendo este ungulado um animal de fácil reprodução e não tendo predadores naturais, tem aumentos brutais de população, causando devastadores prejuízos à agricultura, havendo a necessidade de o controlar.
Quem anda no terreno é conhecedor dos quantitativos populacionais e sabe até aonde deve ir. Tal qual, uma exploração de ovelhas, vacas, etc., proporciona-se alimento, zona de refúgio com condições para reprodução, e abatem-se os números excedentários. A isto chama-se gestão e ordenamento cinegético e carece de um trabalho "meticuloso" antes de nos podermos sentar no "palanque". Habituar um "javardo" a comer em determinado sítio, e mantê-lo a procurar o "jantar" todas as noites do ano, é uma árdua tarefa, que alguém terá que assumir.
Hoje em dia, o amante das "esperas" é um "caçador de troféus" que confia a sua posição "numa lua" a uma Empresa ou Associação (vocacionada para a modalidade), que se ocupa de a preparar. Mas também aqui, como nas montarias terá de haver "bom senso" por parte dos organizadores, e "credebilidade" por parte de quem se sentará no "palanque".
Boas esperas e óptimos troféus!
Manuel António
Vai-se embora o mês de Fevereiro e leva com ele, as montarias. Uns terão boas recordações, outros, nem por isso.
Este método de caça, consta nos calendários venatórios das Zonas de Caça, e tornou-se "moda". Infelizmente, mesmo aquelas que têm um número muito reduzido deste "ungulado" (javali), que é o principal protagonista das montarias, também as incluem no seu calendário, prejudicando o "ingénuo" Monteiro que acreditou na dignidade dos Organizadores. Mas isso é outra história, que fica por contar e que um dia destes, analisaremos.
Agora! É tempos das "ESPERAS"!
Esta modalidade, também consta nos P.A.E.’s e nos calendários venatórios e têm a pretensão de oferecer aos apaixonados deste método de caça, vibrantes sensações e lances inesquecíveis que perdorarão na memória. Esta modalidade cinegética, como qualquer outra, não é para todos. Cada caçador tem uma modalidade favorita dentro do hemisfério venatório, sendo poucos, aqueles, que gostam de todas de igual modo.
As "esperas", e sem querer ferir susceptilidades, são para "homens de barba rija". Estas, proporcionam aos caçadores a oportunidade de se sentirem realmente sozinhos, de dscobrirem muitos sons e movimentos que nascem quando "morre o dia", e permitem fazer uma análise das nossas reações perante a incerteza, bem como interpretar os acontecimentos ocultos da escuridão. Proporciona-nos ainda o privilégio de nos distanciarmos por algumas horas de um progresso apenas assinalado no céu pelas luzes dos aviões. Tudo tão perto e tão longe, simultâneamente, tão confuso, tão propício para nos medirmos a uma curtíssima distância com um animal verdadeiramente selvagem, que nos torna tão pequenos, perante tanto mistério e grandeza.
É muito difícil, senão impossível, transmitir a sensação de cada "espera" a outra pessoa que nunca tenha realizado alguma. Estas sensações não se conseguem traduzir em palavras, sentindo até alguma frustação por não as conseguirmos partilhar. Não há nesta modalidade o meio termo, ou se amam, ou se odeiam.
O Caçador de "esperas" colocado no seu posto, sente outro mundo, não possível a todos. Ali, o céu é diferente. É muito mais profundo, contém muito mais estrelas (muito mais brilhantes), nas quais, se "desprende" uma de vez em quando, e "risca" o astro, no seu trajecto, que fica marcado pelo espectro do seu rasto.
...de repente, o ritmo cardíaco dispara com o estilhaçar de um pau. Aguarda-se alguns minutos, e da penumbra do emaranhado das estevas, surge imponente o "rei da mata". O bater da nossa máquina parece descordenar-se "chegando a agulha ao vermelho", sustem-se a respiração, levanta-se tremulamente a arma, tenta-se meter bem a cara, e...
Quero aqui salientar, que este tipo de caça não é como muitos julgam, uma caça assasina e bárbara. É sim, no regime ordenado, uma caça selectiva.
É na "esperas" que vão aparecendo os velhos navalheiros que sobreviveram ao longo de muitos anos a montarias e todos os métodos possíveis de caça (legais e ilegais). Geralmente, nas "esperas" abatem-se machos adultos, sendo éticamente incorrecto, abater fêmeas com listados ou juvenis. No caso de entradas com vários elementos, atira-se sempre ao mais volumoso (desde que não hajam "criancinhas"), sendo este normalmente o portador do troféu. Mas o objectivo é mesmo o solitário, tendo aqui, nós a certeza de que é um macho "dos tais".
No entanto, não se pense que em cada "espera", entra porco. Por vezes passa-se uma lua só a ouvir os sons da noite e a ver o brilho das estrelas.
Este método de caça, existe também, porque sendo este ungulado um animal de fácil reprodução e não tendo predadores naturais, tem aumentos brutais de população, causando devastadores prejuízos à agricultura, havendo a necessidade de o controlar.
Quem anda no terreno é conhecedor dos quantitativos populacionais e sabe até aonde deve ir. Tal qual, uma exploração de ovelhas, vacas, etc., proporciona-se alimento, zona de refúgio com condições para reprodução, e abatem-se os números excedentários. A isto chama-se gestão e ordenamento cinegético e carece de um trabalho "meticuloso" antes de nos podermos sentar no "palanque". Habituar um "javardo" a comer em determinado sítio, e mantê-lo a procurar o "jantar" todas as noites do ano, é uma árdua tarefa, que alguém terá que assumir.
Hoje em dia, o amante das "esperas" é um "caçador de troféus" que confia a sua posição "numa lua" a uma Empresa ou Associação (vocacionada para a modalidade), que se ocupa de a preparar. Mas também aqui, como nas montarias terá de haver "bom senso" por parte dos organizadores, e "credebilidade" por parte de quem se sentará no "palanque".
Boas esperas e óptimos troféus!
Manuel António
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Montaria Proença-a-Nova
Montaria de Proença 2008/02/24
Organização: Zona de Caça Municipal Proença
Portas: 100??
Matilhas:??
Javalis: 1 Navalhinhas
Tempo: Chuva e temperatura amena
Grupo: Manuel Teixeira, Agostinho, Jorge Maia, Carlos Alves, Miguel Salema, Tozé Granja, José Cruz, Paulo Esteves, José Carlos Coruja, éramos muitos.
Juntamo-nos no campo de tiro de Pedra do Altar, eu não comi o taco mas tinha um aspecto delicioso (fêveras, queijo fresco, enchidos etc), como jé é habito naquelas andanças apareceram os Bombos do Joca para animar antes da montaria… tudo prometia.
Deslocamo-nos para as bombas de gasolina de Proença onde apanhamos os Postores para as nossas portas, a mim calhou-me a porta 56 muito boa , embora não tenha passado nada senão 2 raposas.
No retorno e já com o Jorge Maia este transcreveu o sucedido ao Agostinho, que zangado com a porta que lhe havia calhado (pensando este que esta era para o Coruja), ficou indignado pondo em causa a sua continuidade na montaria, não fora o bom senso do Jorge Maia para se dispor a trocar pela sua. Não sabia o Agostinho que o Maia tem destas coisas e tinha contratado um Javardo para a porta do Agostinho o que se veio a verificar no final(se o agostinho fosse vidente não teria trocado a porta), tendo este sido cobrado depois de muita luta pelo (peço desculpa se cometer alguma imprecisão) Sr. Major Curto.
Lamentavelmente tive que me vir embora e quem quiser comentar o repasto que o faça por favor.
Fim de época de montarias para o ano há mais para comentar entretanto queiram por favor pôr-nos corrente das vossas esperas.
Cumprimentos
Mané Granja
NB. "mais uma enrabadela.!!!" espero que se ja a ultima. como disse o Joca eu já tive 3 seguidas.
Organização: Zona de Caça Municipal Proença
Portas: 100??
Matilhas:??
Javalis: 1 Navalhinhas
Tempo: Chuva e temperatura amena
Grupo: Manuel Teixeira, Agostinho, Jorge Maia, Carlos Alves, Miguel Salema, Tozé Granja, José Cruz, Paulo Esteves, José Carlos Coruja, éramos muitos.
Juntamo-nos no campo de tiro de Pedra do Altar, eu não comi o taco mas tinha um aspecto delicioso (fêveras, queijo fresco, enchidos etc), como jé é habito naquelas andanças apareceram os Bombos do Joca para animar antes da montaria… tudo prometia.
Deslocamo-nos para as bombas de gasolina de Proença onde apanhamos os Postores para as nossas portas, a mim calhou-me a porta 56 muito boa , embora não tenha passado nada senão 2 raposas.
No retorno e já com o Jorge Maia este transcreveu o sucedido ao Agostinho, que zangado com a porta que lhe havia calhado (pensando este que esta era para o Coruja), ficou indignado pondo em causa a sua continuidade na montaria, não fora o bom senso do Jorge Maia para se dispor a trocar pela sua. Não sabia o Agostinho que o Maia tem destas coisas e tinha contratado um Javardo para a porta do Agostinho o que se veio a verificar no final(se o agostinho fosse vidente não teria trocado a porta), tendo este sido cobrado depois de muita luta pelo (peço desculpa se cometer alguma imprecisão) Sr. Major Curto.
Lamentavelmente tive que me vir embora e quem quiser comentar o repasto que o faça por favor.
Fim de época de montarias para o ano há mais para comentar entretanto queiram por favor pôr-nos corrente das vossas esperas.
Cumprimentos
Mané Granja
NB. "mais uma enrabadela.!!!" espero que se ja a ultima. como disse o Joca eu já tive 3 seguidas.
Montaria mancha do Fojo
As montarias para além da caça são um convivio
Este blog foi criado por mim com o objectivo de comentar a jornada de caça, para divulgar caçadas, para debater ideias, para apontar eventuais anomalias, etc, tudo isto com o objectivo de usufruir-mos de um bom dia de caça, nunca com a finalidade de ofender ou maltratar aqueles que com o seu trabalho (com fins lucrativos ou não), nos proporcionam este dia.
Caríssimos Amigos e Monteiros, pretendo com este artigo esclarecer e por fim a uma controvérsias que de todo não vejo mal nenhum, em as pessoas envolvidas não devem sentir-se melindradas por outras criticarem aquilo porque supostamente trabalharam por ser melhor.
A montaria da mancha do Fojo, como outras(!!!) montarias fosse pelo que fosse, foi um fiasco, daí não vem mal ao mundo mas não é com essa finalidade que vamos as montarias, mal seria que o Joca e o Nuno para agradar aos presentes tivessem comprado um camião de porcos para lá porem. Não, não o fizeram, poderiam no entanto, quando verificaram que esta mancha não tinha porcos (sim, porque o devem ter verificado) , mudar a mancha ou cancelar pura e simplesmente a montaria.
Quanto ás enrabadelas, o meu comentário é o seguinte: só sou enrabado por amigos ou amigos dos amigos. Porque aos outros eu não deixo.
Espero que as montarias de ano que vêem sejam mais produtivas, de forma a colocar aqui êxitos e troféus que orgulhem os organizadores e Caçadores.
Abraço a todos.
Mané Granja
A montaria da mancha do Fojo, como outras(!!!) montarias fosse pelo que fosse, foi um fiasco, daí não vem mal ao mundo mas não é com essa finalidade que vamos as montarias, mal seria que o Joca e o Nuno para agradar aos presentes tivessem comprado um camião de porcos para lá porem. Não, não o fizeram, poderiam no entanto, quando verificaram que esta mancha não tinha porcos (sim, porque o devem ter verificado) , mudar a mancha ou cancelar pura e simplesmente a montaria.
Quanto ás enrabadelas, o meu comentário é o seguinte: só sou enrabado por amigos ou amigos dos amigos. Porque aos outros eu não deixo.
Espero que as montarias de ano que vêem sejam mais produtivas, de forma a colocar aqui êxitos e troféus que orgulhem os organizadores e Caçadores.
Abraço a todos.
Mané Granja
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Montaria de Idanha-a-Nova (Mancha do Fojo)
O próprio nome da mancha, convidava-nos a "fugir"!
17-02-08 – É incrível! Mas o facto, é que embora já tenha alguma experiência, e algum sentido de presentimento para detectar "barretes", desta vez deixei-me levar pela "magia" da amizade, e involuntáriamente fiz algo contrário áquilo de que muito me orgulho.
O que mais me revolta, nem é o facto de eu apanhar um barrete, porque eu já levo "as coisas" de uma maneira, que consigo tirar algum partido da situação, já que mais não seja, pelas fotos para o album das recordações. Embora também lamente o tempo perdido, que para mim é preciossísimo, por ter outros afazeres de gestão (na érea cinegética), o pior, é sentir que involuntáriamente também enganei pessoas, que de certeza também teriam mais que fazer, e que participaram em "uma tentativa" de montaria, pelo facto de terem confiado em mim, e de eu ter confiado em outros.
Puro engano! O meu e o deles.
Fomos todos enganados.
O Joca é um óptimo rapaz, do qual, eu sou verdadeiramente amigo e tenho algum apreço, mas falhou mais uma vez. Eu, que já tenho obrigação de o conhecer bem, deixei-me levar pelo facto de a mancha que iria ser monteada, não a conhecer, desde há 6 anos, a qual, nesse ano ter dado 33 javalis, e eu ter estado presente. Não sabia era que desde essa altura, a mesma, tenha sido explorada intensivamente com gado "vacum" (bovino). Ora se eu soubesse, imediatamente deduziria o resultado que não iria além do zero.
Quem anda nestas coisas, tem obrigação de saber com toda a certeza, que o pior inimigo das actividades cinegéticas, nomeadamente da caça maior, é exploração intensiva de animais domésticos, seja caprino, ovino, avícola, mas principalmente bovino, pela sua maior apetência alimentar e tendência em atacar os Javalis.
O que importa, é que quando já em cima da 4 x 4 que me iria colocar na minha "porta", na qual, eu imediatamente abandonei, por esta não o ser sequer, mas tão só, um buraco de poucos metros aonde eu só conseguia ver a minha mochila e nada mais, ía fazendo uma leitura do terreno a tentar vislumbrar algo, além da bosta de vaca que por todo o lado abundava, inclusivé, em cima dos pedregulhos. Além disso, consegui aperceber-me pelo brilho intenso das fitas que marcavam o espaço de 20 m de cada porta (marcadas ao metro e não á zona), que tinham sido colocadas há poucas horas, e que os usufrutuários do terreno (as vacas), tinham abandonados o local (para o outro lado da estrada) , no dia anterior.
Todas as portas, além das portas concebidas exclusivamente, para o proprietário e seus convidados, eram uma espécie de portas duplas/triplas, aonde "uns ao colo dos outro" íam perdendo a "fesada" que haviam alimentado, por culpa do "marketing" enganoso que falava em mãe das montarias e resultados entre 30 a 50 "porcos".
Eu confiei e transmiti!
Então também enganei, porque me deixei enganar, e porque confiei e esqueci-me que por trás desta organização estava o meu amigo Joca em consórcio com o seu amigo Nuno (não! Não é esse "o Nuno Pinto"), duas figuras carismáticas das montarias do "nosso Interior". Digo isto com alguma tristeza, porque realmente gosto dos dois. São pessoas fenomenais, e têm bastante valor (principalmente o meu amigo Joca), mas uma coisa é ser uma pessoa maravilhosa e outra é ter capacidade de gestão e organizativa, que são as lacunas que eu lhe aponto.
Quanto ao proprietário do terreno, que se deite cedo, pois o facto de usar safões personalizados e adaga dos tempos dos "samurais", não lhe dá o direito de querer as vacas, os porcos, o terreno e o dinheiro.
Ao que me toca, peço imensa desculpa a todos que convenci a estarem presentes nesta montaria, em que levar a arma foi um sacrilégio, pelo trabalho que depois tiveram que ter para a limpar, e pelo "banho" que apanharam.
Futuramente só me irei desculpar pelos meus actos, se para eles houver motivo. Espero que não.
Um abraço a todos!
Manuel António
Montaria de Idanha-á-Nova
17/2/2008
Montaria organizada pelo Joca e pelo Nuno,
66 portas
3 Matilhas
60 Euros
Mancha por montear á 6 Anos(????????????????).
NÃO COMENTO ENRABADELAS
Montaria organizada pelo Joca e pelo Nuno,
66 portas
3 Matilhas
60 Euros
Mancha por montear á 6 Anos(????????????????).
NÃO COMENTO ENRABADELAS
A Minha primeira espera
Local: Benquerenças
Hora e data : 18.30h 16/02/2008
Palanques: 3 e 9
Temperatura: 12º , céu nublado pouca lua
Eu e o Carlos Alves, resolvemos experimentar fazer uma espera aos javalis e assim contactamos mais uma vez o nosso companheiro de Castelo Branco Manuel Antonio que de pronto nos facultou essa possibilidade.
Depois de andar-mos a passear-nos por Monte do Pombal, a nossa futura reserva turística de caça (espero que para pouco felizardos), onde para além de algumas perdizes (poucas) e uma raposa enorme vimos uns quantos patos e monte para tratar.
Dirigimo-nos para as Benquerenças, já um pouco atrasados para ir para o nosso palanque, a falta de experiência fez com que eu e o Carlos tivesse-mos de nos vestir a pressa para fazer face ao frio que tardou em vir. Colocados e passados 20 minutos ouvi o primeiro tiro, passados mais uns quantos minutos sinto passos de um tal javardo que pelos passos e barulho deveria ser um boa animal, ter-me-á cheirado pois só o senti passado uma hora mas a afastar-se, tirando uns barulhos aqui e ali de pequenos animais nada mais senti, tendo ido embora por volta das 22.00h hora combinada.
Serviu para sentir pela primeira vez o contacto com a noite de espera.
Hora e data : 18.30h 16/02/2008
Palanques: 3 e 9
Temperatura: 12º , céu nublado pouca lua
Eu e o Carlos Alves, resolvemos experimentar fazer uma espera aos javalis e assim contactamos mais uma vez o nosso companheiro de Castelo Branco Manuel Antonio que de pronto nos facultou essa possibilidade.
Depois de andar-mos a passear-nos por Monte do Pombal, a nossa futura reserva turística de caça (espero que para pouco felizardos), onde para além de algumas perdizes (poucas) e uma raposa enorme vimos uns quantos patos e monte para tratar.
Dirigimo-nos para as Benquerenças, já um pouco atrasados para ir para o nosso palanque, a falta de experiência fez com que eu e o Carlos tivesse-mos de nos vestir a pressa para fazer face ao frio que tardou em vir. Colocados e passados 20 minutos ouvi o primeiro tiro, passados mais uns quantos minutos sinto passos de um tal javardo que pelos passos e barulho deveria ser um boa animal, ter-me-á cheirado pois só o senti passado uma hora mas a afastar-se, tirando uns barulhos aqui e ali de pequenos animais nada mais senti, tendo ido embora por volta das 22.00h hora combinada.
Serviu para sentir pela primeira vez o contacto com a noite de espera.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Montaria Soutelo Montesinho 9/02/2008
Montaria Soutelo Montesinho 9/02/2008
Organização Clube Monteiros do Norte
Matilhas - 9
Portas - 100??? (não prestei atenção, por causa dos "As" e dos "Bs" ).
Javalis - 16
Temperatura amena 18º
Preço - 85€
Grupo - Mané Granja, Carlos Alves, Tony Monteiro "Moina"
Desta vez decidimos ir de manhã, uma vez que como sempre estas montarias não começam antes do meio dia, esta não foi excepção.
Recebidos numa pequena aldeia da Serra de Montesinho numa tenda de festas, Taco muito bom com Feveras de porco grelhadas, entrecosto, queijos, requeijão e compotas etc.
Feita a distribuição das portas, mais uma vez a mim calhou-me a porta mais desejada, mas sem frutos! O meu postor, o Eng. Matias muito simpatico com a preocupação de nos dar o melhor bem estar possivel, não nos levou a porta no carro porque assim lhe pedimos.
Infelizmente, não consegui cobrar o javardo que me surpreendeu por de traz, levando consigo um tiro possivelmente na pata da frente, uma vez que na encosta ainda rebolou dando-me a sensação de estar redondo, não foi o caso, virou-se pela encosta acima tal o meu espanto por tiro pouco preciso.
Ao Carlos um caminho para variar, mas também outra coisa não seria necessaria pois foi consigo para a porta o palrador-mor que não deixe javardo algum aproximar-se.
Deliciei-me durante toda a montaria a ver corsos (fêmeas), que se esbarravam comigo sempre que acossados pelos cães (ex:aqui na foto)
Ouviram-se poucos tiros para os porcos mortos, uma boa média.
Enfim, uma montaria organizada pelos Clube de Monteiros do Norte que para um encontro e monteiros, providenciaram a presença dos Pauliteiros um jantar que não sabemos se bom porque tivemos que vir embora mas a saber seria Vitela assada e Leitão da região, prometia.
Aqui o Monteiro a preparar-se para montar o Javardo, Já morto, porque se fosse de outra forma também subia para o Charrasco.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
De lamentar não são inevitáveis contratempos que por vezes surgem na partida e fazem panóplia de outras experiências vividas pelos Continentes.
Mas sim as gestão dos Organizadores de Montarias em Portugal. E nesta em particular, pois tinha responsabilidade acrescida.
Era a XIV Festa dos Caçadores do Norte, englobando entre outros a Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética e a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, portanto nenhuma irregularidade seria presumível.
Tal facto não ocorreu!
No passado Ano também estive na Montaria de Morais no dia seguinte a outra Montaria, cognominada pelos Organizadores como uma Mega-Montaria mas fiasco total.
Na de Morais bons resultados, principalmente para os acólitos.
Sorteio com papéis de varias cores, tal naipe de cartas.
Este Ano as cartas ainda estavam mais viciadas, embora agora em envelopes, mas nas mãos de um membro e com o numero da porta escrito no seu exterior, em que a pessoa na sua posse abria, quando queria o naipe para alguns poderem escolher!
Nunca tinha presenciado tamanho desaforo.
E em passes de ilusionismo certas portas não estavam nesses viciados invólucros.
Qual designo do destino, embora sem justificação estatística nenhum do triunvirato obteve uma porta condigna e muitos outros se queixaram do mesmo.
Aldrabões da Caça conheço muitos, mas nunca com a presença física de um Presidente de Câmara que apadrinha comportamentos a olvidar, remetendo para activadas de convívio e gastronomia os participantes.
O Tó Mane que me desculpe, embora o mata-bicho tenha estado gastronomicamente falando bem, o Serão Transmontano deixou o menos exigente gourmet defraudado e o Bacoriano vinho a que se refere foi levado por ele e não do cardápio.
Notas de 1 a 5:
Concentração 4.
Inscrições 3.
Mata-bicho 4.
Sorteio – fraude.
Pontualidade 0.
Logística 4.
Mancha 4.
Feira 3.
Serão 2.
Organização 1.
Presidente da Câmara -1.
Mas sim as gestão dos Organizadores de Montarias em Portugal. E nesta em particular, pois tinha responsabilidade acrescida.
Era a XIV Festa dos Caçadores do Norte, englobando entre outros a Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética e a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, portanto nenhuma irregularidade seria presumível.
Tal facto não ocorreu!
No passado Ano também estive na Montaria de Morais no dia seguinte a outra Montaria, cognominada pelos Organizadores como uma Mega-Montaria mas fiasco total.
Na de Morais bons resultados, principalmente para os acólitos.
Sorteio com papéis de varias cores, tal naipe de cartas.
Este Ano as cartas ainda estavam mais viciadas, embora agora em envelopes, mas nas mãos de um membro e com o numero da porta escrito no seu exterior, em que a pessoa na sua posse abria, quando queria o naipe para alguns poderem escolher!
Nunca tinha presenciado tamanho desaforo.
E em passes de ilusionismo certas portas não estavam nesses viciados invólucros.
Qual designo do destino, embora sem justificação estatística nenhum do triunvirato obteve uma porta condigna e muitos outros se queixaram do mesmo.
Aldrabões da Caça conheço muitos, mas nunca com a presença física de um Presidente de Câmara que apadrinha comportamentos a olvidar, remetendo para activadas de convívio e gastronomia os participantes.
O Tó Mane que me desculpe, embora o mata-bicho tenha estado gastronomicamente falando bem, o Serão Transmontano deixou o menos exigente gourmet defraudado e o Bacoriano vinho a que se refere foi levado por ele e não do cardápio.
Notas de 1 a 5:
Concentração 4.
Inscrições 3.
Mata-bicho 4.
Sorteio – fraude.
Pontualidade 0.
Logística 4.
Mancha 4.
Feira 3.
Serão 2.
Organização 1.
Presidente da Câmara -1.
domingo, 27 de janeiro de 2008
Montaria de Morais 26/01/2008
Morais - Macedo de Cavaleiros
100 Portas
Temperatura amena, ceu limpo muito sol
17 javalis
Grupo: Carlos Alves, Miguel Angelo Salema, Mané Granja
Logo pela manhã começou a nossa jornada, como é habitual o Carlos o Carlos Atrasou-se e o Miguel Angelo teve que contar 10 autocarros enquanto esperou!!!
Como vem sendo habito as montarias de Macedo começam tarde, com bom taco mas tarde, por volta das 12.00h fomos para as portas, calhou-me um "postigo" com acompanhamento (ovelhas cães de guarda, tratores a lavrar...)
Montaria no geral sem espinhas, muitos tiros, contados pelo Carlos cerca de 140 tiros, 17 porcos sem nada de especial não fora uma porca digna de relato muito perto do meu navalheiro (150kg). Dos três nenhum teve o direito a fazer o gosto ao dedo.
Almoço (jantar) na feira de Macedo boa ementa acompanhado por monocasta ("pisado por virgens") digno dos deuses.
Ps: peço desculpa pela fotos tiradas com o telemovel sem qualidade nenhuma
100 Portas
Temperatura amena, ceu limpo muito sol
17 javalis
Grupo: Carlos Alves, Miguel Angelo Salema, Mané Granja
Logo pela manhã começou a nossa jornada, como é habitual o Carlos o Carlos Atrasou-se e o Miguel Angelo teve que contar 10 autocarros enquanto esperou!!!
Como vem sendo habito as montarias de Macedo começam tarde, com bom taco mas tarde, por volta das 12.00h fomos para as portas, calhou-me um "postigo" com acompanhamento (ovelhas cães de guarda, tratores a lavrar...)
Montaria no geral sem espinhas, muitos tiros, contados pelo Carlos cerca de 140 tiros, 17 porcos sem nada de especial não fora uma porca digna de relato muito perto do meu navalheiro (150kg). Dos três nenhum teve o direito a fazer o gosto ao dedo.
Almoço (jantar) na feira de Macedo boa ementa acompanhado por monocasta ("pisado por virgens") digno dos deuses.
Ps: peço desculpa pela fotos tiradas com o telemovel sem qualidade nenhuma
domingo, 6 de janeiro de 2008
Montaria de Proença-a-Velha 5/1/2007
No dia 5/1/2007, fui a montaria de Proença acompanhado do Carlos Alves e do meu Irmão.
No dia Anterior satisfizemo-nos com um repasto no Frederico em Castelo Branco que nos apresentou um queijo de ovelha fantástico (acabou por me presentear com um!!!).
Logo cedo deslocamo-nos para Proença na companhia do Sr. Filipe que nos havia feito as inscrições, calharam-nos as portas 10,13 e 14
Por volta das 13.00h o Carlos recebe um SMS do meu Irmão informando que já tinha falhado 3 (três!!!!) javalis e estava sem balas, um deles um navalheiro que ainda o tive na mira mas não lhe atirei pois estava a passar na porta de outro Monteiro, que por azelhisse não tinha a arma bem armada e por isso não lhe atirou। Passou algum tempo e uma ladra começou novamente para os lados da porta 10 e os matilheiros a berrar "vai para trás...vai para trás" logo eu e o Carlos de Armas aperradas (não fora o bicho surpreender-nos!!!)
Logo outro sms com a mensagem "um morto"... Mas com que? já não tinha mais balas! teria sido com a deslocação do ar?! verificamos que este Monteiro da porta 10 (António José Granja) homem poupado em balas, foi ao vizinho da porta ao lado pedir a bala mortifera para assim limpar a grade que lhe era
merecida.
Comemos bem e rápido podia ter sido mais bem organizado, mas acho que se não pode pedir mais a uma organização caseira de uma associação de caça local.
Tempo: Nevoeiro, chuva miúda 8º de temperatura
Inscrição: 40€
60 Portas
3 Matilhas
4 Javalis Abatidos
No dia Anterior satisfizemo-nos com um repasto no Frederico em Castelo Branco que nos apresentou um queijo de ovelha fantástico (acabou por me presentear com um!!!).
Logo cedo deslocamo-nos para Proença na companhia do Sr. Filipe que nos havia feito as inscrições, calharam-nos as portas 10,13 e 14
Por volta das 13.00h o Carlos recebe um SMS do meu Irmão informando que já tinha falhado 3 (três!!!!) javalis e estava sem balas, um deles um navalheiro que ainda o tive na mira mas não lhe atirei pois estava a passar na porta de outro Monteiro, que por azelhisse não tinha a arma bem armada e por isso não lhe atirou। Passou algum tempo e uma ladra começou novamente para os lados da porta 10 e os matilheiros a berrar "vai para trás...vai para trás" logo eu e o Carlos de Armas aperradas (não fora o bicho surpreender-nos!!!)
Logo outro sms com a mensagem "um morto"... Mas com que? já não tinha mais balas! teria sido com a deslocação do ar?! verificamos que este Monteiro da porta 10 (António José Granja) homem poupado em balas, foi ao vizinho da porta ao lado pedir a bala mortifera para assim limpar a grade que lhe era
merecida.
Comemos bem e rápido podia ter sido mais bem organizado, mas acho que se não pode pedir mais a uma organização caseira de uma associação de caça local.
Tempo: Nevoeiro, chuva miúda 8º de temperatura
Inscrição: 40€
60 Portas
3 Matilhas
4 Javalis Abatidos
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
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