segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A Minha primeira espera

Local: Benquerenças
Hora e data : 18.30h 16/02/2008
Palanques: 3 e 9
Temperatura: 12º , céu nublado pouca lua


Eu e o Carlos Alves, resolvemos experimentar fazer uma espera aos javalis e assim contactamos mais uma vez o nosso companheiro de Castelo Branco Manuel Antonio que de pronto nos facultou essa possibilidade.

Depois de andar-mos a passear-nos por Monte do Pombal, a nossa futura reserva turística de caça (espero que para pouco felizardos), onde para além de algumas perdizes (poucas) e uma raposa enorme vimos uns quantos patos e monte para tratar.

Dirigimo-nos para as Benquerenças, já um pouco atrasados para ir para o nosso palanque, a falta de experiência fez com que eu e o Carlos tivesse-mos de nos vestir a pressa para fazer face ao frio que tardou em vir. Colocados e passados 20 minutos ouvi o primeiro tiro, passados mais uns quantos minutos sinto passos de um tal javardo que pelos passos e barulho deveria ser um boa animal, ter-me-á cheirado pois só o senti passado uma hora mas a afastar-se, tirando uns barulhos aqui e ali de pequenos animais nada mais senti, tendo ido embora por volta das 22.00h hora combinada.

Serviu para sentir pela primeira vez o contacto com a noite de espera.

1 comentário:

MAGDA disse...

Espero que para a próxima lua as coisas corram bem melhor. Realmente fomos um pouco tarde para os palanques, e talvez isso tenha prejudicado alguma coisa, embora ainda se tenha abatido um bom javali. Na próxima vez, iremos a horas decentes, e talvez a coisa melhor.
Quanto ás (poucas) perdizes, que o meu amigo diz ter visto, é preciso salientar que fizemos uma passagem pelos limites das herdade, de carro, e não fomos própriamente a ver as perdizes. porque se fossemos a ver as perdizes, não fariamos aquele trajecto, não nos deslocariamos daquela maneira, e teriamos de andar por lá bem mais tempo. Eu acho que os 4 ou 5 casais que vimos ao deslocarmo-nos pelos limites, sempre em andamento, sem as procurarmos, até acabam por ser muitas, porque elas já estão acasaladas, senão poderia-se ver nos mesmos sítios bandos de 20 e mais perdizes. Mas sosseguem, que não faltam perdizes no Monte do Pombal. Logo, logo, me irão dar razão.
Um grande abraço, aos manos (fantásticos) e ao meu amigo Carlos (os maiores Portistas) que eu conheço, logo a seguir a mim, que tenho que lutar contra uma Beira Baixa 100% vermelha.
Manuel António